Este poema chinês tem ao redor de 3000 anos. O nome do autor se perdeu, não sua arte.
Linda é a mocinha pobre
A
mocinha pobre é linda,
ela me espreita do canto do muro.
Eu a amo, nunca a encaro,
coço a cabeça, não sei o que fazer.
Linda é a mocinha pobre
que me presenteia com uma flor vermelha.
A flor brilha,
mas o que me seduz é a beleza da mocinha.
No prado, ela me oferece a relva mais fresca,
tão rara, tão bela.
Não, a relva não é tão bela,
sua beleza só transparece após o toque da linda mocinha.
2 comentários:
!!!!!!
poesia límpída, bela, de matar de inveja os poetas prolixos
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